sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Bibliografia

WWW.wikipedia.org/wiki/teoria-das-cores
WWW.wikipedia.org/wiki/cor-dos-olhos
WWW.brasilescola.com
WWW.defeitos-na-visao-humana.htm
WWW.portalsaofrancisco.com.br/alfa/miopia
WWW.afh.bio.br/sentidos/sentido1.asp
WWW.cmdv.com.br/lermais-materiais.php
WWW.wikipedia.org/wiki/%c3%93oculos

Conclusão

O trabalho nos fez ficar mais por dentro do assunto “OPTICA”, ele nos fez observar as estruturas do nosso olho. Cada tópico do trabalho é um aprofundamento no assunto, vai da estrutura do globo ocular até as ultimas tecnologias na correção dos defeitos da visão.
Podemos observar que tudo o que foi estudado, é simplesmente tudo o que acontece e que pode acontecer na nossa visão.
Achamos bem interessantte a complexa estrutura ocular, cada estrutura é dependente da outra, uma completa a outra, cada uma cumprindo o seu trabalho.
Compreendemos que a física é super importante para nossa qualidade de vida, pois de uma forma ou de outra ela esta ligada em nosso mecanismos como no caso a visão.

Introdução

Iremos falar sobre a biofísica da visão, como enxergamos, anatomia do olho, etc.
Nosso objetivo é explicar esse e outros tópicos através de textos e imagem. Com objetividade, mostraremos a importância da biofísica da visão.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Cirurgias




As cirurgias refrativas procuram modificar a curva da córnea, determinando a formação correta da imagem na retina. A técnica mais moderna é feita com excimer laser.


Tipos de cirurgia a laser


PRK - Duração de 3 a 5 minutos




O procedimento


Depois de minuciosos exames, o indivíduo é deitado em uma cama especial. Um aparelho, chamado blefarostato, é usado para fixar as pálpebras e impedir que os olhos se fechem durante a cirurgia. Um colírio anestésico consegue impedir a dor.


O laser

O PRK costuma ser indicado para graus mais baixos. O epitélio do olho (camada superficial sobre a córnea) é raspado para receber o laser, uma luz ultravioleta de alta energia. As células da córnea são pulverizadas com a aplicação do laser, e a córnea é aplanada. O epitélio, com o tempo, se regenera.


Lasik - Duração de 8 a 10 minutos


O procedimento



A forma de preparo desse tipo de cirurgia é mais delicada. Depois de o indivíduo ter sido anestesiado com um colírio especial, é utilizado um aparelho chamado microcerátono, que levanta uma pequena camada da córnea para a aplicação do laser. A pálpebra também é fixa com o blefarostato.


O laser


A luz ultravioleta é a mesma da técnica PRK. A radiação, com uma precisão mais que milimétrica, transforma as células da córnea em água e gás carbônico. Depois da aplicação do laser, a camada superficial da córnea afastada pelo microcerátono é recolocada.


Pós-operatório



Depois da cirurgia - tanto no caso da PRK quando no da LASIK - são usados colírios antiinflamatórios e antibióticos. Em geral, um olho é operado de cada vez.


O tempo de recuperação pode variar de 24 horas a algumas semanas, dependendo da técnica utilizada e da capacidade de recuperação de cada um.

Riscos


A taxa de complicação depois da cirurgia varia em torno de 2%.


Os problemas que podem surgir são:


Hipocorreção


Quando ainda resta algum grau de miopia e há necessidade de uma segunda cirurgia.


Hipercorreção

Neste caso, o indivíduo deixa de ser míope e torna-se hipermétrope (visão deficiente para perto). Uma outra cirurgia pode resolver o problema.


Cicatrização anormal


A superfície da córnea pode ficar levemente opaca e os olhos perdem a qualidade visual.












Óculos

Os óculos são dispositivos ópticos utilizados para a compensação de ametropias e/ou protecção dos olhos, utilizados na parte superior da face, próximos aos olhos, mas sem entrar em contacto físico com estes, constituídos geralmente por duas lentes oftálmicas e uma armação.


Atualmente, quase todos os modelos de óculos são usados diante do rosto repousando sobre o nariz e orelhas.

Defeitos na visao

Miopia


É uma anomalia da visão que consiste em um alongamento do globo ocular.
Nesse caso há um afastamento da retina em relação ao cristalino, fazendo que a imagem seja formada antes da retina, tornando-a não nítida.
Para o míope, o ponto próximo (ou remoto), que é o ponto onde a imagem é nítida está a uma distância finita, maior ou menor, conforme o grau da miopia.
O míope tem grandes dificuldades de enxergar objetos distantes.
A correção da miopia é feita comumente com a utilização de lentes divergentes. Ela fornece de, de um objeto impróprio (objeto no infinito), uma imagem virtual no ponto remoto do olho. Esta imagem se comporta como objeto para o cristalino, produzindo uma imagem final real exatamente sobre a retina.


Hipermetropia







A hipermetropia é um defeito oposto à miopia, ou seja, aqui existe uma diminuição do globo ocular.


Nesse caso a imagem de objetos próximos é formada além da retina, fazendo aquelas imagens não sejam formadas com nitidez.


A correção desse defeito é possível através da utilização de uma lente convergente. Tal lente convergente deve fornecer, de um objeto real, situado em um ponto próximo do olho, uma imagem que se comporta como objeto real para o olho, dando uma imagem final nítida.






Astigmatismo







Consiste no fato de que as superfícies que compõem o globo ocular apresentam diferentes raios de curvatura, ocasionando uma falta de simetria de revolução em torno do eixo óptico.


A correção é feita com a utilização de lentes cilíndricas capazes de compensar tais diferenças entre os raios de curvatura.




Presbiopia







Anomalia da visão semelhante à hipermetropia, que ocorre com envelhecimento da pessoa, ocasionando o relaxamento dos músculos.


Porém, se a acomodação muscular for muito grande, o presbíope, também terá problemas de visão a longa distância, uma vez que a aproximação do ponto remoto, o problema se torna semelhante ao da miopia.


A correção nesse caso se dá com a utilização de lentes bifocais (convergentes e divergentes).

Estrabismo

Tal anomalia consiste no desvio do eixo óptico do globo ocular, a correção é feita com o uso de lentes prismáticas.

Determinaçao da cor dos olhos

Porcentagem de pessoas de olhos claros na Europa.A cor dos olhos é uma característica poligênica e é determinada pelo tipo e quantidade de pigmentos na íris do olho. Os humanos e os animais têm muitas variações fenotípicas na cor dos olhos. Nos olhos humanos, essas variações de cores são atribuída a diversos rácios de eumelanin produzido por melanócitos na íris. O colorido brilhante dos olhos de muitas espécies de aves estão em grande parte determinados por outros pigmentos, como pteridinas, purinas, e carotenóides.
Três elementos principais dentro da íris contribuir para a sua cor: a melanina do epitélio pigmentar da íris, a melanina dentro do estroma da íris e a densidade celular do estroma da íris.Nos olhos de todas as cores, o epitélio pigmentar da íris contém o pigmento preto, chamado de eumelanin. As variações de cor entre os diferentes tipos de íris são normalmente atribuídos à melanina que existe dentro do estroma da íris. A densidade de células dentro do estroma afeta quanto de luz é absorvida pelo pigmento subjacentes do

Teoria das cores


sisitema de cores

Os sistemas de cores são tentativas de organizar informações sobre a percepção cromática humana. Pode-se tipificá-los como sistemas de Síntese Aditiva, onde a cor é percebida diretamente a partir da fonte luminosa; ou de Síntese Subtrativa nos quais a cor é percebida a partir do reflexo da luz sobre uma superfície.


 Sistemas Pictóricos


Também conhecidos por sistemas de Síntese Subtrativa, os principais são os que tentam determinar as cores primárias para impressão gráfica ou para as belas artes. Cores primárias seriam um número mínimo de pigmentos a partir dos quais se poderiam obter as demais cores.
O sistema clássico é o utilizado em belas artes, que utiliza como cores primárias o vermelho, azul e amarelo (conhecido também por sua sigla em inglês RYB). Na pintura acadêmica clássica teoricamente as demais cores poderiam ser obtidas através destes pigmentos.
Atualmente as artes gráficas utilizam o sistema CMYK (Ciano, Magenta, Amarelo e Preto). O sistema é baseado nas cores primárias propostas por Goethe (púrpura, azul-celeste, amarelo), convertidas em CMY (ciano, magenta e amarelo), e que foi padronizado pela DINcarece de fontes? com a adição do preto (K) para destacar as sombras, sendo o branco do papel responsável pela ilusão impressa da luz.
A Pantone possui o mais conceituado sistema para cores exatas e também possui um sistema baseado em seis cores primárias, chamado de Pantone Hexachrome.
Um método bastante utilizado para organizar as cores são a chamadas rodas de cores. Podem representar qualquer sistema de cor. A mais famosa delas é a Roda de Oswald baseada no sistema RBY utilizado nas belas artes. O sistema de Chevreul propõe uma esfera onde as matizes e tons estão representadas no equador e um eixo vertical indica o brilho e saturação. Outro exemplo é o sistema esférico de Otto Runge.

Comparaçao do olho humano com a maquina fotografica

Cientistas norte-americanos desenvolveram o protótipo de uma máquina fotográfica que tem um campo de visão muito semelhante ao olho humano e representa mais um passo para criar uma retina artificial, informa esta quinta-feira a revista Nature, de acordo com a Lusa.

O protótipo tem aproximadamente o tamanho e forma de um olho, e uma «retina» curva sensível à luz, segundo a equipa investigadores em ciência de materiais das Universidades de Illinois e Northwestern responsável pelo projecto.
As câmaras convencionais usam lentes curvas para focar imagens numa superfície plana onde a luz é captada por filme ou sensores digitais. Todavia, essa focagem distorce a imagem, sendo necessárias mais lentes para reduzir as distorções, o que aumenta o volume e preço do dispositivo.

Nova tecnologia ajudará a simplificar e a aperfeiçoar o desenho de minicâmaras fotográficas

Em comparação, a visão humana usa uma única lente e não faz distorção porque foca as imagens numa superfície curva na parte de trás do olho. A chave da invenção consistiu em vencer os obstáculos técnicos à colocação de fotodetectores de silicone (píxeis) em superfícies curvas, em vez de planas, o que permitiu obter melhor nitidez de imagem e maior campo visual.
Este material fotossensível só se podia aplicar até agora em superfícies planas por ser muito frágil e não ter flexibilidade suficiente para se curvar. Segundo os cientistas, esta nova tecnologia ajudará a simplificar e a aperfeiçoar o desenho de minicâmaras fotográficas e ser também usado em imagiologia biológica.
Como enxergamos

Todas as imagens e luz atravessam a córnea, o humor aquoso, a pupila, cristalino e o humor vítreo.


Todos devem estar transparentes para que a luz (imagem) possa chegar até a retina, que serão encaminhadas para o cérebro através do nervo óptico. Em uma situação normal, as imagens se formam sobre a retina. Cada olho recebe e transmite uma imagem, havendo posteriormente a fusão das imagens em uma só.


Para que a imagem seja enxergada corretamente ela deve ser formada na retina, nem antes, nem depois.
Quando uma pessoa tem miopia a imagem se forma antes da retina, por isso quanto mais perto o objeto tiver, melhor ela enxerga.
O contrário acontece com a hipermetropia, neste caso a imagem se forma depois da retina por isso, se o objeto não estiver tão perto é melhor para enxergar.


Anatomia Interna




CÓRNEA


É uma membrana transparente, localizada na frente da íris. Tem como funções permitir a entrada de raios de luz no olho e a formação de uma imagem nítida na retina. Seria como a lente da máquina fotográfica.


CRISTALINO


Lente biconvexa, transparente, flexível, localizada atrás da íris. Sua função é focar os raios de luz para um ponto certo na retina.


COROÍDE


É uma camada intermediária, rica em vasos que servem para a nutrição da retina. A região da retina, responsável pela visão central, chama-se MÁCULA, na qual se localizam os cones.


ESCLERÓTICA


É a parte branca do olho. Sua função é a proteção ocular.

HUMOR VÍTREO


É uma substância viscosa e transparente, que preenche a porção entre o cristalino e a retina.


HUMOR AQUOSO


É um líquido transparente, que preenche o espaço entre a córnea e a íris. Sua principal função é a nutrição da córnea e do cristalino, além de regular a pressão interna do olho.


ÍRIS


Disco colorido com um orifício central. Sua função é controlar a quantidade de luz que entra no olho: ambiente com muita luz faz fechar a pupila; ambiente com pouca luz faz dilatar a pupila. Exerce a função idêntica ao diafragma de uma máquina fotográfica.


NERVO ÓTICO


Faz a ligação entre o olho e o cérebro.


RETINA


Camada nervosa, localizada na porção interna do olho, onde se encontram célula fotoreceptoras( CONES, responsáveis pela visão central e pelas cores, e Bastonetes, responsáveis pela visão periférica e noturna). Sua função é transformar os estímulos luminosos em estímulos nervosos que são enviados para o cérebro pelo nervo óptico. No cérebro essa mensagem é traduzida em visão.


Anatomia Externa




PÁLPEBRAS E CÍLIOS


Formam a proteção da parte externa do olho.

ESCLERA

Funciona como protetora da parte importante do olho. É o mesmo orgão visto na anatomia interior, chamado esclerótica.



Anatomia do olho

 Os globos oculares estão alojados dentro de cavidades ósseas denominadas órbitas, compostas de partes dos ossos frontal, maxilar, zigomático, esfenóide, etmóide, lacrimal e palatino. Ao globo ocular encontram-se associadas estruturas acessórias: pálpebras, supercílios (sobrancelhas), conjuntiva, músculos e aparelho lacrimal.




Cada globo ocular compõe-se de três .túnicas e de quatro meios transparentes:


Túnicas:


1- túnica fibrosa externa: esclerótica (branco do olho). Túnica resistente de tecido fibroso e elástico que envolve externamente o olho (globo ocular) A maior parte da esclerótica é opaca e chama-se esclera, onde estão inseridos os músculos extra-oculares que movem os globos oculares, dirigindo-os a seu objetivo visual. A parte anterior da esclerótica chama-se córnea. É transparente e atua como uma lente convergente.


2- túnica intermédia vascular pigmentada: úvea. Compreende a coróide, o corpo ciliar e a íris. A coróide está situada abaixo da esclerótica e é intensamente pigmentada. Esses pigmentos absorvem a luz que chega à retina, evitando sua reflexão. Acha-se intensamente vascularizada e tem a função de nutrir a retina.


Possui uma estrutura muscular de cor variável – a íris, a qual é dotada de um orifício central cujo diâmetro varia, de acordo com a iluminação do ambiente – a pupila.


A coróide une-se na parte anterior do olho ao corpo ciliar, estrutura formada por musculatura lisa e que envolve o cristalino, modificando sua forma.






Na penumbra (acima) a pupila se dilata; na claridade (abaixo), ela se contrai. Em ambientes mal iluminados, por ação do sistema nervoso simpático, o diâmetro da pupila aumenta e permite a entrada de maior quantidade de luz. Em locais muito claros, a ação do sistema nervoso parassimpático acarreta diminuição do diâmetro da pupila e da entrada de luz. Esse mecanismo evita o ofuscamento e impede que a luz em excesso lese as delicadas células fotossensíveis da retina.


3- túnica interna nervosa: retina. É a membrana mais interna e está debaixo da coróide. É composta por várias camadas celulares, designadas de acordo com sua relação ao centro do globo ocular. A camada mais interna, denominada camada de células ganglionares, contém os corpos celulares das células ganglionares, única fonte de sinais de saída da retina, que projeta axônios através do nervo óptico. Na retina encontram-se dois tipos de células fotossensíveis: os cones e os bastonetes. Quando excitados pela energia luminosa, estimulam as células nervosas adjacentes, gerando um impulso nervoso que se propaga pelo nervo óptico.


A imagem fornecida pelos cones é mais nítida e mais rica em detalhes. Há três tipos de cones: um que se excita com luz vermelha, outro com luz verde e o terceiro, com luz azul. São os cones as células capazes de distinguir cores.


Os bastonetes não têm poder de resolução visual tão bom, mas são mais sensíveis à luz que os cones. Em situações de pouca luminosidade, a visão passa a depender exclusivamente dos bastonetes. É a chamada visão noturna ou visão de penumbra. Nos bastonetes existe uma substância sensível à luz – a rodopsina – produzida a partir da vitamina A. A deficiência alimentar dessa vitamina leva à cegueira noturna e à xeroftalmia (provoca ressecamento da córnea, que fica opaca e espessa, podendo levar à cegueira irreversível).


Há duas regiões especiais na retina: a fovea centralis (ou fóvea ou mancha amarela) e o ponto cego. A fóvea está no eixo óptico do olho, em que se projeta a imagem do objeto focalizado, e a imagem que nela se forma tem grande nitidez. É a região da retina mais altamente especializada para a visão de alta resolução. A fóvea contém apenas cones e permite que a luz atinja os fotorreceptores sem passar pelas demais camadas da retina, maximizando a acuidade visual.
• "Tremor se propagou da Argentina ao Canadá. (…) Especialistas do Centro de Pesquisa Geológica de Minessota disseram que o fenômeno foi ‘extremamente raro'."











• "O terremoto de ontem foi sentido em todo o território japonês, em diferentes graus de intensidade. (…) Foi um dos mais fortes dos últimos 26 anos."






• "Terremoto seguido de maremoto mata 45 e fere 135 nas Filipinas. (…) Mais de 600 tremores secundários foram registrados. (…) ‘O Terremoto foi acompanhado de um rugido. Depois vieram as ondas, de 10 a 15 metros’, disse o governador Rod Valencia. (…) ‘Acordamos com um barulho ensurdecedor; quando tentamos sair, as ondas enormes se precipitaram sobre nós’, disse uma senhora que perdeu quatro filhos."






• "Tremor no Japão é o pior em 47 anos. (…) ‘Pior do que a Segunda Guerra’, diz sobrevivente. (…) Há um ano, quando um terremoto de magnitude semelhante atingiu a região de Los Angeles, marcando o mundo com imagens de vias expressas desabadas, os engenheiros japoneses se gabaram, dizendo que a mesma coisa não aconteceria por aqui. Os prédios japoneses eram melhor projetados e construídos, segundo eles. Mas ontem eles reavaliaram suas posições." [relato de um correspondente internacional sobre o terremoto de Kobe, Japão]
Terremotos mais famosos


Em 31 de maio de 1970, por exemplo, houve uma catástrofe no Peru sem paralelo na história humana até o presente (abril de 1998), com a possível exceção talvez da destruição da cidade de Pompéia, no ano 79 d.C., soterrada pela erupção do Vesúvio.

Naquele dia, um sismo violentíssimo numa região costeira do país — que segundo estimativas teria atingido 9 graus na escala Richter (ou próximo disso) — aliado à ação de um fenômeno pouco conhecido na época, o efeito estufa, fez desabar o pico norte do nevado de Huascaran, na cordilheira dos Andes, situado a 14,5 km de um importante centro econômico: a cidade de Yungay.


Em menos de três minutos Yungay foi soterrada por uma massa de gelo e entulho deslocando-se à velocidade de 330 km/h. Estima-se que pelo menos 30 mil pessoas morreram, soterradas por uma camada de 27 milhões de metros cúbicos de entulho, com espessura variando de quatro a dez metros. A repercussão desse extraordinário acontecimento foi, porém, muito pequena; primeiro porque aconteceu num país do 3º mundo, mas principalmente porque naquele dia estava sendo aberta a copa mundial de futebol…


No Irã morreram cerca de 126 mil pessoas neste século (até fins de 1997) vítimas de terremotos. O maior deles (até agora), ocorrido em julho de 1990, deixou 40 mil mortos, 60 mil feridos e 500 mil desabrigados; as perdas materiais foram estimadas em US$ 7,2 bilhões.


Este terremoto deu origem a um filme iraniano intitulado "Vida e Nada Mais". Numa cena do filme, em meio àquela destruição total, uma personagem pergunta atônita: "Que crime esta nação cometeu contra Deus para merecer tamanho castigo?" É uma pergunta cuja resposta qualquer um que acompanha com atenção os acontecimentos da nossa época pode dar...


Na China existe uma estatística que registra os terremotos com magnitude igual ou superior a 6,5. Na primeira década do século XX houve 18 tremores deste tipo. Nas três décadas seguintes houve, respectivamente, 35, 33 e 34 desses terremotos no país.

Na América Latina houve três grandes terremotos nos vinte anos compreendidos entre 1926 a 1945. Nos vinte anos seguintes, de 1946 a 1965, houve quatro grandes terremotos. Já nos vinte anos que vão de 1966 a 1985 houve um total de 12 grandes terremotos.



sismo

Um sismo é um fenômeno de vibraçao brusca e passageira da superfície da terra, resultante de movimentos subterrâneos de placas rochosas, de atividade vulcanica, ou por deslocamentos (migração) de gases no interior da Terra, principalmente metano. O movimento é causado pela liberação rápida de grandes quantidades de energua sob a forma de ondas sismicas.



Os sismos são basicamente a ocorrência de uma fratura a uma certa profundidade. As ondas elásticas geradas propagam-se por toda a Terra.


Sismos de origem natural


A maioria dos sismos está relacionada à natureza tectônica da Terra, sendo designados sismos tectônicos. A força tectônica das placas é aplicada na litosfera, que desliza lenta mas constantemente sobre a astenosfera devido às correntes de convecção com origem no manto e no nucleo. As placas podem afastar-se (tensão), colidir (compressão) ou simplesmente deslizar uma pela outra (torsão). Com a aplicação destas forças, a rocha vai-se alterando até atingir o seu ponto de elasticidade, após o qual a matéria entra em ruptura e sofre uma libertação brusca de toda a energia acumulada durante a deformaçao elastica. A energia é libertada através de ondas sísmicas que se propagam pela superfície e interior da terra. As rochas profundas fluem plasticamente em vez de entrar em ruptura (que seria um comportamento sólido – litosfera).


Sismos induzidos


Estes são sismos associados à ação humana quer direta ou indiretamente. Podem-se dever à extraçao de minerais, água dos aquíferos ou de combustíveis fósseis, devido à pressão da água das albufeiras das barragens, grandes explosões ou a queda de grandes edifícios.


Alguns terramotos ocasionais têm sido associados à construção de grandes barragens e do enchimento das albufeiras por estas criadas, por exemplo na barragem de cariba no Zâmbia. O maior sismo induzido por esta causa ocorreu a 10 de Dezembro de1967, na região de Koyna a oeste de Madrasta, na íIndia. Teve uma magnitude de 6,3 na escala de magnitude de momento. Também têm a sua origem na extracção de gás natural de depósitos subterrâneos.


Podem também ser provocados pela detonação de explosivos muito fortes, tais como explosões nucleares, que podem causar uma vibração de baixa magnitude.


Profundidade dos sismos


Podem ser classificados de três formas: superficiais, intermédios e profundos.


Superficiais – ocorrem entre a superfície e os 70 km de profundidade (85%)


Intermédios – ocorrem entre os 70 e os 350 km de profundidade (12%)


Profundos – ocorrem entre os 350 e os 670 km de profundidade (3% dos sismos)


Em profundidades superiores a 700 km são muito raros
Onda sísmica



Uma onda sísmica é uma onda que se propaga através da Terra, geralmente como consequência de um sismo, ou devido a uma explosão. Estas ondas são estudadas pelos sismólogos, e medidas por sismógrafos, sismómetros ou geofones. Nos estudos sísmicos de jazidas de petróleo também podem ser utilizados hidrofones.A importância das ondas sísmicas para o conhecimento do interior da Terra

Para o estudo do interior do planeta faz-se uso das ondas P e S produzidas pelos terramotos, uma vez que estas se deslocam de forma diferente nos vários tipos de material.

As ondas P deslocam-se a grande velocidade no manto, sofrendo uma grande redução daquela ao atravessarem a descontinuidade de Wiechert-Gutenberg, pois ocorre a passagem de um meio sólido para um meio líquido (neste último têm mais dificuldades em propagar-se, contudo a sua velocidade vai aumentando gradualmente devido ao aumento de pressão e logo da consistência). Esta alteração do meio foi concluída devido à diferença de velocidade média entre as ondas P no mesmo hemisfério em relação às das antípodas. Na descontinuidade de Lehmann, que separa o núcleo externo do núcleo interno voltam a ter um aumento repentino da velocidade – meio sólido.


Quando ocorre um sismo, os sismógrafos situados perto do epicentro, até uma distância angular de 105º, conseguem detectar as ondas P e S, mas aqueles situados a distâncias angulares maiores não conseguem detectar as ondas S. Isto deve-se ao facto de as ondas S não poderem atravessar líquidos. Foi este facto que levou Oldham a sugerir que a Terra possuía um núcleo líquido.
Sismógrafos

Sismógrafo é um aparelho que registra as ondas sísmicas, ou seja, a intensidade dos terremotos, em sismologia. Detecta e mede as ondas sísmicas naturais ou induzidas e permite determinar, principalmente se organizado em rede, a posição exacta do foco (hipocentro) dessas ondas e do ponto da sua chegada na superfície terrestre (epicentro), para quantificar a energia desses terremotos expressa na escala de richter.
Para registrar os movimentos verticais, utiliza-se uma massa suspensa de uma mola em espiral que está presa a um suporte. Essa massa é provida de um estilete cuja extremidade roça suavemente um cilindro arrastado por um movimento de relojoaria e no qual está fixado um papel recoberto de negro de fuligem. Enquanto a crosta se encontra em repouso, o estilete marca no cilindro uma linha horizontal, porém, ao se produzir uma sacudidela vertical, a massa oscila e o estilete vai traçando uma linha mais ou menos ondulada, segundo a intensidade do movimento.Os sismógrafos para o registro dos movimentos horizontais têm a massa colocada no extremo de uma vareta horizontal, suspensa por um fio cujo extremo se encontra na mesma vertical. O estilete da massa vai marcando sobre o cilindro a linha sinuosa das oscilações a que está submetido à massa do aparelho como resultado dos movimentos horizontais do solo.
Terremoto no Chile completa um mês com 12 mil desabrigados


Um mês após o terremoto de 8,8 graus de magnitude seguido de tsunami, que arrasaram várias regiões do Chile, quase 12 mil pessoas (11.978 mil) continuam desabrigadas, de acordo com dados do Escritório Nacional de Emergência chileno (Onemi, na sigla em espanhol).
O mesmo organismo, ligado ao governo, informou que cerca de 960 mil pessoas foram afetadas pelo desastre, com perdas de familiares ou de seus bens.
Os desabrigados estão morando em instituições públicas ou em barracas de acampamento. No total, 86,9 mil casas e apartamentos foram totalmente destruídos, além de 233 mil residências com danos menores e outras 117 mil com estragos significativos.
Escala Richter



A escala de Richter foi desenvolvida em 1935 pelos sismólogos Charles Francis Richter e Beno Gutenberg, ambos membros do California Institute of Technology (Caltech), que estudavam sismos no sul da Califórnia, utilizando um equipamento específico - o sismógrafo Wood-Anderson. Após recolher dados de inúmeras ondas sísmicas liberadas por terremotos, criaram um sistema para calcular as magnitudes dessas ondas. A história não conservou o nome de Beno Gutenberg. No princípio, esta escala estava destinada a medir unicamente os tremores que se produziram na Califórnia (oeste dos Estados Unidos).


Apesar do surgimento de vários outros tipos de escalas para medir terremotos, a escala Richter continua sendo largamente utilizada.
Princípio
É uma escala logarítmica: a magnitude de Richter corresponde ao logaritmo da medida da amplitude das ondas sísmicas de tipo P e S a 100 km do epicentro.


A fórmula utilizada é ML = logA - logA0, onde:


A = amplitude máxima medida no sismógrafo


A0 = uma amplitude de referência.

Assim, por exemplo, um sismo com magnitude 6 tem uma amplitude 10 vezes maior que um sismo de magnitude 5. Porém, o sismo de magnitude 6 liberta cerca de 31 vezes mais energia que o de magnitude 5.

Um terremoto com magnitude inferior a 3,5 é apenas registrado pelos sismógrafos. Um entre 3,5 e 5,4 já pode produzir danos. Um entre 5,5 e 6 provoca danos menores em edifícios bem construídos, mas pode causar maiores danos em outros.
Já um terremoto entre 6,1 e 6,9 na escala Richter pode ser devastador numa zona de 100 km. Um entre 7 e 7,9 pode causar sérios danos numa grande superfície. Os terremotos acima de 8 podem provocar grandes danos em regiões localizadas a várias centenas de quilómetros. Na origem, a escala Richter estava graduada de 0 a 9, já que terremotos mais fortes pareciam impossíveis na Califórnia. Mas teoricamente não existe limite superior ou inferior para a escala, se consideradas outras regiões do mundo. Por isso fala-se atualmente em "escala aberta" de Richter.

A primeira escala Richter apontou a magnitude zero para o menor terremoto passível de medição pelos instrumentos existentes à época. Atualmente, no entanto, é possível a detecção de tremores ainda menores do que os associados à magnitude zero, ocorrendo assim a medição de terremotos de magnitude negativa na escala Richter. Inversamente, de acordo com o Centro de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos, aconteceram três terremotos com magnitude maior do que 9 na escala Richter, desde que a medição começou a ser feita (ver Anexo:Lista de sismos).
Tremor de 7,2 graus na escala Richter sacode o Chile


Santiago do Chile, 11 mar (EFE).- Um forte tremor de 7,2 graus na escala Richter sacudiu hoje a região centro-sul do Chile, pouco antes do início da cerimônia de posse do novo presidente, Sebastián Piñera.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), o epicentro do terremoto foi em terra firme, na região de O'Higgins, ao sul de Santiago.
O tremor foi registrado às 11h39 (mesma hora de Brasília), durou cerca de 45 segundos e, em Santiago, teria tido uma intensidade de pelo menos 6 graus na escala internacional de Mercalli, que vai de 1 a 12.
O Escritório Nacional de Emergência (Onemi) disse que a intensidade do terremoto variou de 3 graus (Temuco) a 7 graus Mercalli (Rancagua, a 90 quilômetros de Santiago).
Doze minutos depois desse forte tremor, um outro abalo sísmico, também bastante intenso, foi sentido em várias regiões do Chile.
A Onemi informou que, até o momento, não há registros de vítimas nem de danos materiais significativos.